Realizamos nesta semana o 2º “Diálogos Feministas e de Resistência”, um espaço importante para fortalecer a defesa dos direitos das mulheres. Dialogamos sobre o Plano Municipal de Políticas para as Mulheres e medidas de enfrentamento à violência. O intuito é que tenhamos uma reunião online todos os meses, e que juntas possamos avançar na pauta feminina na cidade.
26% de meninas entre 15 e 17 anos não têm acesso a produtos de higiene menstrual
Uma pesquisa da marca Sempre Livre, realizada em 2018 revelou que 26% das meninas entre 15 e 17 anos não tinham acesso a produtos de higiene menstrual no país. Além disso, segundo a Ong Trata Brasil, por falta de saneamento básico, 1,6 milhões de moradias não têm banheiro e 15 milhões não recebem água tratada. Nosso Projeto de Lei 18205/2021, que visa erradicar a pobreza menstrual no município de Florianópolis foi recebido na segunda-feira (05) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal e deve ser distribuído para emissão de parecer. A discussão necessita de apoio da população e sensibilidade da Câmara e Prefeitura para o combate à pobreza menstrual em Florianópolis.
Comissão da Mulher recebe coordenadora da Casa de Passagem para Mulheres
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e da Promoção da Igualdade de Gênero – CDDMIG recebeu na reunião desta semana, a coordenadora da Casa de Passagem para Mulheres em Situação de Rua e/ou Violência, que falou sobre como está funcionando o acolhimento às mulheres vítimas de violência e em situação de rua em Florianópolis. De acordo com Kelly Aparecida dos Santos, a demanda maior é em relação às mulheres em situação de rua, que aumentou consideravelmente no último ano. Também foram enviados convites para a 6ª Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da Capital – DPCAMI e Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CREMV. As reuniões da CDDMIG acontecem às terças-feiras, às 13h.
Para assistir a reunião, clique aqui.
Live promove discussão sobre projeto conhecido como “Bolsa Estupro”
Nesta quinta-feira, 08, realizamos uma live com a advogada Iris Gonçalves, que integra a Frente pela Descriminalização e Legalização do Aborto de Santa Catarina para uma conversa sobre o Projeto de Lei 5.435/2020, nacionalmente conhecido como “Bolsa Estupro”.
O atual governo nega a ciência e age na contramão dos avanços que vemos no mundo. Este é mais um ataque às mulheres, a criação de uma “Bolsa Estupro”, que obriga as vítimas dessas violências a manterem a gestação, quando deveria agir na raiz do problema, que são os estupros ainda tão recorrentes.
Prefeitura lança edital para eleição de membros do Conselho LGBTI+
A Prefeitura de Florianópolis lançou edital para eleição dos membros do Conselho Municipal de Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Florianópolis – CMDLGBT para o biênio 2021-2023. Organizações da sociedade civil interessadas deverão encaminhar toda a documentação até o dia 19 de abril, no horário das 13h30 às 17h30. O conselho é um espaço indispensável para construção de políticas públicas e defesa dos direitos da população LGBTI+ de Florianópolis.
Caso tenha interesse solicite o edital com as informações e documentação necessária no CarlaZap: http://bit.ly/WhatsAppCarlaAyres
Profissionais e movimentos se unem em ato no Dia Mundial da Saúde
Participamos nesta semana de um ato simbólico em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis pelo Dia Mundial da Saúde, em defesa do SUS, da vacina e em lembrança aos profissionais de saúde e brasileiros (as) vítimas da Covid-19.
Seguimos na luta pela vida, pela democracia, em memória dos mais de 300 mil brasileiros (as) que morreram no genocídio promovido pelo governo Bolsonaro.
Debate sobre retorno às aulas presenciais ignora o debate em defesa da vida
São muitas questões que estão em pauta no retorno das aulas presenciais, mas de todas elas a mais importante deve ser a vida. A vida é a principal propriedade de um indivíduo e é a essencialidade da vida que devemos colocar em pauta.
Florianópolis teve um ano para se preparar, para adotar medidas mais restritivas em toda a cidade, que garantisse não só o retorno das aulas presenciais, mas de outros setores. No entanto, a Prefeitura preferiu flexibilizar, abriu e fechou em diversos momentos e não conteve o avanço da pandemia. Faltam leitos, oxigênio, os medicamentos do “kit intubação” estão escassos e não há vacina suficiente para toda a população. A saúde entrou em colapso. Definitivamente não é o momento para retorno das aulas presenciais.